Pastorais da Educação da CNBB do Regional Sul 1 se manifestam contra a abertura gradual das escolas públicas e particulares
No começo de setembro, a Pastoral da Educação do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pastorais ligadas à educação e outras Pastorais e Organismos, através Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora do Regional Sul 1 (São Paulo) da CNBB se manifestaram contra a abertura gradual das escolas na rede pública e privada do estado de São Paulo.
A Regional Sul 1 é composta por agentes de pastoral das 42 dioceses do Estado de São Paulo que atuam diretamente no campo da educação, e por outros agentes de pastoral que assessoram e apoiam a missão educativa nas escolas. O documento conjunto foi enviado ao governador do Estado de São Paulo.
O documento justifica “sentindo de perto as ansiedades e angústias de educadores e pais neste momento de pandemia, manifestamos nosso posicionamento contra a abertura gradual das escolas públicas e particulares a partir da próxima semana, para aulas presenciais, como está sendo noticiado”.
O manifesto expressa que “atribuir às famílias, contrárias à volta as aulas, a decisão de permitir aos filhos voltar às aulas presenciais é criar situação de conflito familiar”, ainda que as crianças estejam cansadas e desejosas de retornarem ao convívio de colegas, assim como muitas famílias.
Os representantes das pastorais que subscreveram a nota reconhecem “a qualidade do protocolo para ser seguido na volta às aulas, bem como as arrazoadas questões que justificariam este retorno, mas a segurança na preservação da saúde das crianças, seus familiares e profissionais da educação justificam o sacrifício imposto pela Covid-19, que ainda mata centenas de pessoas a cada dia em nosso Estado”.
Essa é mais uma das dezenas de manifestações que estão acontecendo Brasil afora contra à reabertura gradual das escolas públicas e privadas.
Mesmo com a adoção de cautela e de uma série de medidas de proteção sanitária em ambientes escolares houve registros de surtos de Covid-19 pelo mundo após a retomada das aulas presenciais.
Por todas essas razões, a Apropucc endossa esse movimento nacional que entende que a situação ainda é grave e que um retorno poderá colocar em risco a vida dessas comunidades escolares. O momento pede cautela e respeito às normas instituídas pelos órgãos nacionais e internacionais de Saúde.
Leia abaixo nota na íntegra.
#TodasAsVidasImportam #FiqueEmCasa
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